A preocupação com a posição dos dentes e como eles crescem a partir da infância é algo que nos ronda desde o tempo das avós. Uma desarmonia no sorriso não tem relação somente com a estética, mas com funções bucais como: a mordida e a respiração. A partir do momento em que os dentes estão posicionados de maneira inadequada, alguns problemas crônicos relacionados a dores de cabeça e nas costas podem aparecer, ou seja, começa a aparecer aqui o conceito global de saúde dizendo que cada parte do corpo interfere no todo.
Por terem uma má oclusão, podemos arriscar, sem medo de errar, que uma boa parte das pessoas sente dor. “Há também quem não tenha nenhum sintoma e por isso não cogite a o tratamento”, diz o dentista Flavio Ferraz, que alerta: “A pessoa está tão acostumada com o sofrimento, que não faz ideia de que, por exemplo, a sua mastigação pode ser deficitária. Ela vive a rotina de uma vida inteira sem saber que poderia evitar alguns transtornos. Há inúmeras formas de se comer uma maçã, não há? Mas nem todos conseguem dar aquela mordida forte com os dentes da frente, achando normal degustar a fruta meio de lado, do jeito que dá. Isso pode ser resolvido”, afirma.
O ideal é que a má oclusão seja diagnosticada o quanto antes. Com isso, o tratamento é mais rápido e as chances de recuperação muito melhores. Durante a avaliação e tratamento, serão vistos se estão presentes defeitos nos ossos ou nas articulações, se tudo vai bem com a mandíbula, se é uma questão de posicionamento, restauração, postura ou hábito. Assim, alguns problemas podem ser evitados e corrigidos. Falamos de:
Lembrando que a prevenção ainda é o melhor remédio. “Com a tecnologia existente, é quase certo de que há solução para todos os problemas dentários, mas quanto antes se fizer uma avaliação ou começar o tratamento, melhor”, avalia Flávio Ferraz.