Fala-se muito da humanização dos tratamentos de saúde, nos quais a técnica trabalha em conjunto com o apoio emocional para a cura de doenças, recuperação da autoestima dos pacientes e acompanhamento pós-tratamento. Na odontologia não é diferente. Toda a atenção destinada ao paciente que passa ou vai passar por intervenções odontológicas tem grande influência na construção de um resultado de sucesso.
Quanto mais segura a pessoa estiver do investimento que está fazendo em si mesma, na prevenção da saúde, no embelezamento estético e na qualidade de vida conquistada por meio do tratamento bucal, mais realizada ela será. E esse sentimento de segurança está relacionado tanto com a qualidade técnica e experiência do profissional de odontologia quanto com o apoio familiar e das pessoas mais próximas. Quando a família apoia um tratamento, como por exemplo o estético, ele acontece de maneira muito mais tranquila, uma vez que o paciente traz para o consultório menos insegurança sobre o valor pessoal de melhorar o sorriso ou recuperar funções dos dentes.
“É só imaginarmos a dificuldade emocional de uma pessoa que pretende trocar uma ponte móvel por implantes. Além de todas as dúvidas sobre a dor, anestesia, entre outras, às vezes, ela passa anos usando a ponte e quando opta pelo tratamento alguém da família diz que é bobagem. Isso causa transtorno, que poderia ser evitado, já que a melhora na qualidade de vida dessa pessoa será imensa”, reflete o dentista Flávio Ferraz.
Com essa consciência, a odontologia busca cada vez mais a humanização de seus tratamentos, chamando as pessoas para valorizarem suas aplicações, sejam elas estéticas ou funcionais, e para entenderem que muitas das dificuldades dos pacientes podem ser diluídas com afeto e atenção, não esquecendo, claro, das inovações técnicas, formação profissional do dentista e aperfeiçoamento constante do trabalho clínico.